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quinta-feira, 8 de julho de 2010
A personificação da melancolia em De Niro
A receita do filme ESTÃO TODOS BEM é simples: um viúvo (Robert De Niro), que achava que a única ligação com os quatro filhos era por intermédio da esposa, decide correr (ou melhor, viajar) em busca do tempo perdido.
Frank, vivido por Robert De Niro, é pai que trabalhou a vida toda e até sacrificou a própria saúde para realizar (não o sonho de seus filhos) mas seu próprio sonho, descobre com o falecimento da esposa que não conhece muito bem as ambições desses filhos.
No último ano após o falecimento da esposa, todos os quatro filhos de Frank, um a um, eles cancelaram sua viagem anual de encontro com o pai. Então, com um pequeno sorriso no rosto e uma pequena mala, Frank atravessa o país para visitar a todos. Mas o que no início parece ser uma aventura excitante logo se torna uma jornada de desencontros e surpresas, onde ele descobre como realmente vivem seus filhos que achava que conhecia.
É impressionante a melancolia de De Niro ao se deparar pela distância do seus filhos, pelos problemas de saúde e pela falta de intimidade com sua própria família.
O resultado do filme ESTÃO TODOS BEM é muito emocionante. De imediato, você reflete sobre valores de família, de relacionamentos, de falta de tempo para os familiares diante das obrigações do dia-a-dia. Uma obra linda, que não será inesquecível ou digna de grandes premiações, mas posso garantir que a atuação melancólica de Robert De Niro, bem como dos “filhos” Amy (Kate Beckinsale), Rosie (Drew Barrymore) e Robert (Sam Rockwell), é muito convincente e emocionante.
Boa indicação para percebemos que nem tudo está tudo bem...
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Adorei "Estão Todos Bem". A reflexão do personagem do De Niro no final é fantástica, grandiosa!! Mas mesmo assim que filhos desnaturados hein? Nada justifica...rs
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