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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Mais um pouco de política - uma resposta




Prezados,
este post é especialmente direcionado uma grande amiga: Rachel Pompeu. Por isso, lá vai:

“Olá, Rachel.
Fico muito feliz que você tenha gostado do Blog. Espero que seja uma leitora assídua rsrs
Além disso, muito obrigado pelos comentários e é por isso que respondo como um post novo do blog, não apenas uma resposta-comentário, afinal só aprimoramos conhecimento, melhoramos posicionamentos e qualificamos discussões com pontos de vista distintos, como é o caso de seu discurso no “Um pouco de política”
Então, em primeiro lugar é preciso falar que analiso o nosso processo eleitoral pelo seguinte crivo: individualidade, afinal a posição partidária e suas ideologias de base estão muito próximas e sem força política, sendo subjugadas pelo sistema.
Além desse critério, podemos ver nossa corrida eleitoral por outro crivo: a exclusão. Se não votar em Dilma, votaremos em quem?
Marina Silva? Coitada. Ela ainda deixa nas entrelinhas do seus discursos que é uma pessoa muito conservadora e com posicionamento retrógrado demais. Além disso, sua candidatura serve apenas como “boi de piranha” para o PV, desde que ela saiu do ministério por causa da falta de compromisso com o progresso e engessamento da causa ambiental.
José Serra? Coitado, ele não sabe o que diz. Ele se apresenta como um candidato competente e workaholic, porém sua capacidade política é tão questionada, tão duvidosa que nem mesmo o PSDB acredita muito, visto que o partido tucano ainda está divido e não apresentou (AINDA) um vice. Além disso, quando você afirma que Lula é demagogo, é o mesmo que pedir para fazer regime numa manada de elefantes: sem sustentação. Ora, quem não é demagogo como político? Os políticos foram, são e sempre serão demagogos. Desde Dom Pedro I, a Getúlio Vargas, passando por Jânio e JK, a demagogia faz parte do show.
Além disso, o polido José Serra também é demagogo ao afirmar que a educação e a saúdo no estado de SP são referências nacionais, afinal a porcaria está aí para quem quiser ver, com olhos independentes. E olha que o PSDB está há 16 anos na gestão do estado.
Como fator de comparação, é mais fácil analisar 8 anos de FHC com 8 anos de Lula: um método comparativo fácil, pois a diferença é gritante.
A diferença entre a “marca” Brasil que está muito mais respeitada no âmbito mundial, mais sólida para investimentos e se apresenta como uma futura liderança global.
A diferença entre as classes diminuíram sim, sobretudo quando vemos o grande número de novos integrantes da classe média. É claro que R$1.200,00 são valores pífios para que uma família tenha uma vida de qualidade, mas em se tratando de Brasil, trata-se de uma grande diferença pra milhares e milhares de famílias. Outro ponto é que muitas dessas famílias estão distante de nossa vida cotidiana, por isso não conhecemos de fato a melhoria na qualidade de vida. Mas, quando verificamos com olhos independentes, vemos que a malha econômica das periferias, das comunidades melhorou muito, sobretudo em função do programa Bolsa Família. O programa Bolsa Família (que iniciou sim com projeto no governo FHC) não representa uma ferramenta assistencialista, e sim um valor capaz de gerar sonhos e esperança.
Outro ponto é a questão Lula x Irã. A meu ver, esse fato lembra muito a ida de Lula, há alguns anos atrás, na África para intermediações econômicas e políticas. O presidente foi muito criticado pela mídia intelectu”aloide”. O que poucos sabem é que essa intermediação trouxe uma série de benefícios para o Brasil (economicamente) e à EMBRAPA (tecnologicamente). Acontece que mais uma vez nossa mídia patrocinada por interesses “escusos” (lógico que os EUA querem eliminar a participação do Irã no cenário mundial), não divulgam a real situação Lula x Irã, que trouxe uma aumento das nossas relações econômicas com o país muçulmano em mais de 400%. Ou seja, é benéfico, visto que números não mentem.
Outro ponto: como votar no PSDB, um partido que tem como projeto a minimização da ação do Estado, em função da competência única e exclusivamente privada? Ora, o que realmente é nosso é o público.
É evidente que qualquer político e seus partidos têm problemas, como é a relação de Lula com o Sarney, o coronel safado apaixonado pelos militares ditadores. Outro ponto da candidatura de Dilma que pode ser “questionado”: a vice-presidência de Michel Temer, um político do PMDB (!!!!!!!!!!!), partido que não tem projeto nacional, apenas interesses de cargo. Mas, se considerarmos que o PMDB é a maior bancada do país, a parceria de Dilma com ele tem interesses claros: facilidade de aprovação de propostas, para não haver “mensalão”, uma prática tão comum nos bastidores políticos do Brasil, como respirar, o que é lamentável.
Enfim, termino esse post confirmando meu otimismo na candidatura de Dilma, que é a mais coerente para seguir projeto Pós-Lula, um presidente que já entrou para a história internacional e nacional como um grande estadista, assim como D. Pedro II e Getúlio Vargas, com uma política “demagoga” ou populista, acontece uma nova realidade de Brasil.
Grande Beijo!
Thélio Bonesio,
ex-filiado do PSDB, atual defensor da causa Brasil.”

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