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sábado, 14 de agosto de 2010

Sobre o Cinema Nacional



A nossa história cinematográfica é rica, Iniciando sua relevância nas paródias das chanchadas, como realidade nacional que começou a aparecer nas telas, embora de maneira tímida, e o homem simples do Brasil passou a comunicar com as grandes multidões que com ele se identificava, através de atores e atrizes que já tinham alcançado certa popularidade no rádio. Passando pela grandiosidade de produtoras, tais como Atlântida; passando pelo sonho hollywoodiano da Vera Cruz é o nacionalismo catártico do Cinema Novo, movimento de jovens cineastas politizados, como Glauber Rocha e Cacá Diegues que foi produzido sob a repressão da ditadura.

Quanto aos filmes atuais, tem aparecido algumas produções interessantes, como “O Céu de Suelly”, “O Cheiro do Ralo”, “Saneamento Básico”, “Cinema, Aspirina e Urubus”, “Cidade de Deus”, “Linha de Passe” e “Estômago”, entre vários outros, porém é preciso que esses longas cheguem aos quatro cantos do pais e não se limitem ao eixo centro-sul.

É preciso também, que a arte brasileira ganhe caráter independente, para que realize um nacionalismo em literatura e arte, afinal enquanto o nosso Cinema (quanto meio de comunicação de massa, entretenimento e formador de opinião) for subjugado por valores estrangeiros, não seremos um país autônomo, afinal o combate contra a dominação social e financeira caminha de mãos dadas contra a dominação cultural e artística.

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