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domingo, 8 de agosto de 2010

O lobo que fugiu à regra. Ou o contrário.




Que os filmes de horror exploram nossos medos, angústias e ansiedade, todos sabem. No caso do O LOBISOMEN, refilmagem do clássico de 1941, a receita está lá, mesmo que carregada de sangue.

O longa trata do retorno do famoso ator Larry Talbot (Benicio del Toro) a casa de seu pai (Anthony Hopkins), a pedido de sua cunhada (Emily Blunt) desesperada por notícias do noivo. A partir daí, o filme começa.

Talbot, despertado por seu lado Sherlock Holmes, decide investigar sozinho a razão da morte de seu irmão. Em sua busca, percebe que não foi uma morte “natural”, e sim um mistério recheado de inúmeros enigmas e uma maldição. Uma maldição chamada licantropia, a origem “lobisomen” em sua família.

Para o diretor, Joe Johnston, o grande desafio é produzir uma refilmagem de um longa de meio século atrás com enigmas e sustos atuais. Ora, o que dava medo há anos já não assusta mais, sobretudo em época de vampiros, lobos e bruxinhos do bem. Apesar disso, a receita de trazer um ar sombrio, com apelo obscuro de um Castelo no País de Gales, com florestas sombrias e cenas clássicas, está bem produzida.

Muito embora, o nosso lobo pareça um cão malvado a procura de sangue, nada mais. É um cachorrão doido meio Freddy Krueger, com muito sangue e meio Jack Estripador, com muitas, muitas partes do corpo humano voando por aí.

O interessante é a atuação da bela Emily Blunt, ar feminino essencial em meio à luta masculina, sobretudo quando se trata das cenas entre Benicio del Toro e Anthony Hopkins, nas quais existe uma tensão declarada.

Se você não é do tipo que vê lobos, vampiros, bruxos e ogros com bons olhos, vale uma indicação. Mesmo que seja apenas para resgatar a “aura” dos clássicos, do verdadeiro Lobo-Mau.

2 comentários:

  1. Não sei o que deu na minha cabeça para começar a assistir um filme de terror, mas eu parei assim que comecei a ficar com medo.

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  2. Olá Pierre. Então, daí não dá, né? Mas nem dá muito medo não. É apenas um cachorrão bravo rsrs
    Abraço!
    Thélio Bonesio

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