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terça-feira, 5 de outubro de 2010
Engajado trovador épico
O herói, o bispo, um ar trovador, aventura épica. Misture esses elementos com a dupla impagável do filme Gladiador, o diretor Ridley Scott e o ator Russell Crowe. E ainda tem Lady Marion, vivida por Cate Blanchett .
Esses são os elementos fundamentais do filme Robin Hood, um longa claramente que quer ser um blockbusters.
Nesta versão, Robin, após chegar das Cruzadas e carregar a informação da morte do popular Rei Ricardo Coração de Leão (Danny Huston), se vê diante de uma situação privilegiada. Robin ainda é o homem honesto, ético e que acaba preso por falar demais. Típico benefício que falta nos dias de hoje para homens que terão feitos históricos e grandiosos de soldado.
Neste longa, esqueça o magricela Robin Hood com chapéu verde à la Peter Pan. Na obra de Scott, Robin encontra a realeza, torna-se herdeiro de Nottingham, vence batalhas em nome da liberdade dos ingleses.
A obra é previsível, mas não considere uma crítica negativa, afinal a história é conhecida de todos. A fotografia é convincente, apesar de percebermos semelhanças na direção do filme com Gladiador e As Cruzadas. É um novo Robin, com uma direção velha e conhecida pelos apaixonados por Cinema.
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